Amor em São Petersburgo

Autor: Heinz G. Konsalik

Editora: Record
Ano: 1976
Número de Páginas: 203

Descrição: Livro em bom estado de conservação.
Sinópse: Mais uma vez o famoso autor alemão brinda seus leitores com a história de uma experiência arrebatadora em terras russas, background de tantos de seus romances.
No começo do século, por ocasião da revolução bolchevista, quando as pompas imperiais do czarismo dão seus últimos estertores e o povo sofredor se revolta, acontece esta história de amor que tem por teatro em parte os salões da Corte, em parte as vastas propriedades feudais dos nobres russos e, por fim, a Sibéria agreste e desconhecida.
Um oficial alemão e uma jovem aristocrata russa se encontram e se apaixonam, exatamente quando está eminente a Primeira Guerra Mundial, que coloca a Alemanha e a Rússia em polos antagônicos, e também faz pairar sobre a Mãe-Rússia a ameaça de uma sangrenta revolta popular que deporá do poder o Czar Nicolau e sua família, e obrigará seus seguidores a fugirem do país.
A disputa entre aristocracia e povo, entre velhos e moços, entre situação estabelecida e inovação ousada, torna o romance de Konsalik uma leitura emocionante e elucidativa quanto a muitos problemas ligados à queda da aristocracia e à ascensão das massas. Konsalik porém não esquece a dose de vibração humana e afetiva, característica de seus livros, falando em encontro e desencontro, solidão e desespero, morte e perseguição, enquanto nesse torvelinho dois amantes lutam até o fim pelo direito de unirem seus destinos acima e além de títulos, política e mesmo guerra.
O jovem militar se vê diante de uma opção quase sobre-humana: fica com sua pátria, e volta para ela a fim de combater os irmãos de sangue de sua amada, ou deserta e, carregando esse opróbrio, fica para lutar e vencer (ou morrer) pelo amor.
A escolha é dura e difícil e Konsalik faz, neste como em outros livros seus, uma apologia da paz e dos valores humanos, e uma denúncia contra a violência, a prepotência, e nos lembra que o mais importante é o homem, com seus sentimentos íntimos e autênticos, com patriotismo sem fanatismo e amor sem egoísmo. Por esses, sim, vale a pena viver. E morrer.